segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Reflexo Condicionado

Configurações de telefone.
Dois exemplos muito prováveis:

Toques
Imaginemos que eu associaria o nome de uma pessoa querida a uma música.
Muito bem! Cada vez que essa pessoa me telefonasse,
o telefone tocaria com a música associada àquele número.
Mas também cada vez que eu ouvisse aquela música,
em casa, na Rádio, etc., eu recordaria aquela pessoa.

Imagens
Quantas vezes vemos a imagem que está em fundo? Muitas!...
De que modo nos influencia; nos forma?

Cuidado na configuração dum telefone,
porque ela condicionam-nos...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Amigo Cão

Devido à minha idade avançada, e a alguma dificuldade em andar, costumam aconselhar-me a caminhar um pouco. Um dia, dando expressão a este bom conselho, fui fazer umas compras para preparar uma Delikatessen. No passeio parei para me sentar num providencial banco, e descansar um pouco.

Apareceu-me um cão, não percebi de onde, que me olhava com atenção e simpatia. Ao reparar bem nele, ocorreu-me partilhar um dos tesouros que eu trazia no meu saco de compras, e que era um delicioso *Fiambre Fumado*.
Peguei numa fatia, e enrolei-a para ser mais fácil ao cão poder comê-la, e dei-lha à boca.
O cão aproximou-se, farejou, e recuou em linha, com uma expressão de repúdio...

Fiquei a pensar que o instinto dum animal é muito superior ao meu discernimento alimentar...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Muito bonita, mas...

Neste meu caminhar à deriva. passei por uma flor caída.
Não resisti a tanta beleza, e apanhei-a para a ver melhor, para a sentir na mão.
A forma e os tons cyano nas pétalas, em gradação, maravilharam-me
...de repente, de entre as pétalas sai uma vespa, que quase batia contra mim.

Seria que a vespa morava na flor?
Ou teria entrado para fazer o seu veneno,
exactamente do mesmo néctar que uma abelha faria mel?
Deixei a interrogação no local, e cuidei da flor.

Já me pareceu que há pessoas assim:
muito bonitas,
e de repente sai uma coisa venenosa de dentro delas...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amortecimento

O Outono parece ser um tempo de abrandamento.
Há um amortecimento na vida; nesta fase da vida.

Há partes de nós, que irrigámos, e que já não nos fazem falta:
podemos retirar-lhes a seiva, e deixá-las caír...

Em tudo isto há uma gestão de caudal de energia alocada.